Com dez anos de estrada, o Chevette apresentou sua última variação de carroceria no Brasil. Após o sedã de duas portas, hatch, sedã de quatro portas e da perua Marajó, a Chevrolet desenvolveu uma versão Picape do primeiro Chevette, sob a mesma plataforma. A Picape tinha pouca capacidade de carga, mas tinha tração traseira e ofereceu até câmbio automático.
A GM respondeu ao segmento de pick-up, que nasceu no início dos anos 80, lançando no Brasil em Novembro de 1983 a Chevy 500, como uma resposta a Volkswagen Saveiro, Fiat City e Ford Pampa, sendo a última a líder do segmento por quase todos anos 80.
O nome, "Chevy 500" faz uma alusão a capacidade de carga de 500 kg que ela poderia levar em sua caçamba no Brasil. Entre as rivais, era a única a contar com tração traseira, que ajuda (e muito) quando a Picape está carregada, além de ter uma boa condição em terrenos acidentados, como lama ou de difícil travessia. Porém o assoalho baixo fazia com que a caçamba perdesse um pouco da capacidade cúbica, ao trazer uma altura de apenas 43 centímetros.
Muito se engana quem pensa que uma caminhoneta derivada do Chevette é privilégio de brasileiro. Bem verdade que nem os norte-americanos, nem os europeus não tiveram uma versão de carga do pequeno clássico mundial da GM.