O Xterra chega em versão única, SE, recheada de equipamentos. Traz ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS e volante com regulagem de altura e distância. Além do nome Xterra (pronuncia-se "écs-terra"), o visual também reforça a ligação do carro com os caminhos que o asfalto não alcançou. Para-choques e grande dianteira de plástico cinza, rack no teto - que conta com um cesto para transportar objetos -, estribos laterais, máscara no farol e tomada de ar sobre o capô dão o tom da conversa.
O Xterra vai bem no fora-de-estrada, apesar de perder pontos para o Defender 110, que além de contar com bloqueio do diferencial central leva vantagem nos ângulos de ataque e de saída - respectivamente, 51 e 34 graus para o Defender, contra 34 e 29 graus do Xterra. A tração 4x4, com a opção de reduzida, os 23,5 centímetros de altura em relação ao solo - 2 a mais que no rival - e o bom curso da suspensão permitem ao Xterra enfrentar terrenos irregulares, sem reclamar.
O 2.8 turbodiesel entrega 34,7 kgfm de torque, antes das 2000 rpm. Isso significa que o motorista conta com força suficiente para superar os obstáculos de uma trilha. Esse torque também ajuda numa rápida ultrapassagem na estrada. Nos testes de retomada, em nossa pista de testes, o Xterra se saiu bem. O jipe levou 6,5 segundos para ir de 40 a 80 km/h em terceira marcha, enquanto um Santana Jalapão, por exemplo, medido em janeiro deste ano, precisou de 8,1 segundos.