Bugatti Eb 110 é um automóvel superesportivo com motor central-traseiro produzido pela Bugatti na década de 1990, sucedendo uma das mais célebras marcas de automóvel da história. Foi apresentado em 15 de setembro de 1991 simultaneamente em Versailles e em frente ao Grande Arche de La Défense, em Paris, França, exatamente 110 anos após o nascimento de Ettore Bugatti, criador da marca. Muitas características e tecnologias suas foram utilizadas no Bugatti Veyron, lançado em 2005, como o motor quad-turbo, os dois intercooler e a tração integral permanente.
O carro utiliza um motor 4 tempos, quad-turbo, V12 de 60 válvulas, que transmite a potência às 4 rodas por meio de uma caixa de mudanças manual de 6 marchas. A cilindrada de 3.5L (3499cc3) é obtida por cilindros com diâmetro de 81mm e 56,6mm de curso e proporciona potência de 561 cv (404 kW; 553 hp) a 8000 rpm. Acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e a versão Gt alcança a velocidade máxima de 343 km/h (213 m/h).
O Bugatti Eb 110 utiliza uma suspensão do Tipo double wishbone, e o chassis foi desenvolvido pela Aérospatiale, uma empresa de aviação, e montado em fibra de carbono e Nomex, sobre o qual foi montada a mecânica completa e a carroceria do veículo, fabricada a partir de chapas de alumínio finíssimas. O carro foi equipado com as famosas portas Gandini do Tipo tesoura e possui ainda um vidro que proporciona uma visão do motor V12 aos ocupantes, e pode ser levantado ou abaixado por meio de um interruptor. A alavanca de câmbio foi localizada próxima ao motorista, visando agilidade as trocas de marcha. O acabamento interno era luxuoso e exclusivo, mas praticamente não havia lugar para a bagagem. A Michelin usou então o carro para desenvolver seus pneus MMX3 de altíssimo desempenho (seguros acima de 300 km/h) e que poderiam rodar vazios, eliminando a necessidade de estepe.